Sobre Isso

A internet, ápice e símbolo da conexão com a modernidade nos últimos anos, começa finalmente a dar sinais de uma democratização mais enfática, no sentido de entrar para o rol das necessidades básicas das populações, que são cobradas por intermédio de boletos, como água e luz.

Há poucos dias foi divulgada a lista de 100 cidades brasileiras que farão parte do PNBL, Plano Nacional de Banda Larga.

O objetivo do PNBL é fazer com que essas pessoas (de início, 14 milhões) possam ter acesso à internet das suas casas, a preços “populares” que variam de R$ 15 a R$ 35 por cliente, a uma velocidade mínima de 512kbps, que a princípio parece ser satisfatória.

A lista, que foi divulgada pelo presidente da Telebrás, Rogério Santanna, traz em sua maioria cidades do nordeste e do sudeste. O PNBL pretende democratizar o acesso à internet de alta velocidade para algo em torno de 40 milhões de brasileiros até 2014.

É uma iniciativa válida, obviamente, mas, inclusão digital sem um plano educacional do uso da internet torna-se difícil, pois muitas ferramentas úteis permanecerão desconhecidas e preteridas por sites de relacionamento e outras formas de interação.

De qualquer forma, acabará se tornando algo que não contemplará a todos, pois a possibilidade de internet haverá, mas nem todos poderão comprar o computador, o que sempre nos faz encontrar um problema muito mais complexo e profundo.

Por Isaac Moraes

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O aguardado Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) ainda não foi incluso na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), divulgada em 29 de março, segunda-feira. Porém, Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, avalia que ele será inserido na medida em que o projeto for, finalmente, acertado.

Em reportagem veiculada pelo Portal de Notícias do Estadão, Bernardo pondera que a maneira como a internet de alta velocidade será operada deverá ser definida em breve, principalmente por quem e como. Muito se especula, por exemplo, sobre a reativação da Telebrás, mas por enquanto ainda não teve quaisquer diretrizes acordadas – há quem diga que esse embate é o principal causador das delongas no processo.

O ministro, na mesma ocasião, avaliou que o governo do país ainda não deliberou sobre os custos necessários para gerir o PNBL. Possivelmente, em abril haverá encontro entre ministros, técnicos e Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do país, para decidir as inúmeras questões “remanescentes”.

Resta à população, às empresas e a outros interessados no assunto simplesmente aguardar. Até 2014, ano do mega-evento futebolístico Copa do Mundo, é admissível que o projeto não abrangerá todo o território. Infelizmente!

Por Luiz Felipe T. Erdei

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Conforme já era antecipado há alguns dias, uma nova reunião para o debate em torno do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) será discutido pelos integrantes do processo na próxima semana. Segundo Hélio Costa, ministro das Comunicações, ainda não há uma data certa de isso acontecer, mas será divulgada em breve.

As lideranças políticas e empresariais do segmento parecem apostar muitas fichas no intento. Alguns pontos já estão certos, enquanto outros só dependem de um ou outro detalhe. Ao que tudo indica, uma participação entre Estado e empresas privadas deverá selar o compromisso para com o cidadão brasileiro.

Costa reafirma que a intenção do PNBL é viabilizar o acesso à internet de alta velocidade em todos os cantos do Brasil. O ministro quer, ainda, que o governo seja o responsável por propiciar toda a infraestrutura da empreitada, enquanto as empresas privadas sejam indicadas para a venda de pontos.

Por Luiz Felipe T. Erdei

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